Em uma atualização médica na quinta-feira, o Vaticano disse que a condição do pontífice “continuava a mostrar melhora”, mas seu prognóstico permanecia cauteloso devido a um quadro clínico complexo.
Uma autoridade do Vaticano, que não quis ser identificada porque não estava autorizada a discutir a saúde do papa, observou que a declaração de quinta-feira foi a segunda consecutiva que não descreveu a condição do papa como “crítica”.
“Talvez possamos dizer que ele passou da fase mais crítica”, disse a autoridade.
O cardeal Michael Czerny, chefe do escritório de desenvolvimento humano do Vaticano, afirmou em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa que Francisco está melhorando, embora “mais lentamente do que gostaríamos”.
Francisco, que é papa desde 2013, sofreu vários problemas de saúde nos últimos dois anos. Ele é propenso a infecções pulmonares porque desenvolveu pleurisia quando era um jovem adulto e teve parte de um pulmão removido.
A pneumonia dupla é uma infecção grave dos dois pulmões que pode inflamar e causar cicatrizes, dificultando a respiração. O Vaticano disse que Francisco sofreu uma “crise respiratória prolongada semelhante à asma” no sábado, mas não houve repetição.