Essa percepção surge em meio a uma série de denúncias de excessos por parte da PM paulista, incluindo um episódio em dezembro de 2024, quando um policial foi filmado arremessando um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo. O caso levou à prisão do policial e ao afastamento de 13 agentes.
Além das opiniões sobre a gestão, a pesquisa questionou se os entrevistados consideram a PM de São Paulo mais violenta que as corporações de outros Estados.
Para 33,8%, é mais violenta, enquanto 26,2% acreditam que é igual e 26,1% discordam da ideia de que seja mais agressiva.
Entre os episódios de violência registrados em 2024, destacam-se o caso de um jovem baleado à queima-roupa na capital paulista, de um estudante de medicina baleado em uma abordagem policial e a agressão durante um velório em Bauru.
A condução da segurança pública no Estado está a cargo de Guilherme Derrite, secretário nomeado por Tarcísio. Apesar das críticas e de pedidos de impeachment protocolados contra Derrite na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o governador manteve o auxiliar em seu cargo.
A pesquisa também mostrou que enquanto 59,8% dos homens aprovam a gestão, o índice entre as mulheres é de 47,1%.