Três mil filhotes de tartaruga-da-Amazônia são resgatados pela polícia no Rio Javaés
Animais estavam sendo transportados por indígenas do Mato Grosso, sem autorização. Animais foram devolvidos à natureza e o motor da embarcação foi apreendido.
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Dois indígenas da etnia Karajá do Mato Grosso foram flagrados nesta quinta-feira (11), no município de Pium, na região central do estado, transportando ilegalmente filhotes de tartaruga-da-Amazônia.
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A abordagem foi realizada durante um policiamento fluvial da PM na região do Rio Javaés.
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Após o resgate, os animais foram devolvidos à natureza e o motor da embarcação foi apreendido.
Homens foram abordados durante patrulhamento da PM sobre o Rio Javaés — Foto: Divulgação/Ascom PMTO
Dois indígenas da etnia Karajá foram flagrados transportando ilegalmente aproximadamente 3 mil filhotes de tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa). O caso foi registrado pela Polícia Militar durante um policiamento fluvial na região do Rio Javaés, em Pium, na região central do estado.
Durante a abordagem, os militares do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) vistoriaram a canoa de fibra ocupada pelos homens e encontraram os três mil filhotes e 12 animais adultos (matrizes), que estavam sendo transportados sem autorização. A espécie consta na lista de animais em perigo de extinção.
Após o resgate, os animais foram devolvidos à natureza e o motor da embarcação foi apreendido.

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Os dois indígenas são do estado do Mato Grosso e não portavam documentos de identificação. Eles foram levados para a 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Paraíso do Tocantins, para a devida identificação e realização dos procedimentos legais cabíveis quanto ao crime ambiental.
Os nomes não foram divulgados, e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.
A SSP/TO informou que foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e os dois homens foram liberados para responder em liberdade, conforme determina a legislação para os crimes de menor potencial ofensivo.
Reinaldo Carvalho é integrante do programa de estágio entre o Grupo Jaime Câmara e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Vilma Nascimento.

