Em sua quinta edição, o Projeto Noite Tocantinense acontecerá às 20h do dia 31 de maio corrente, sábado, no 89º Sarau do Cerrado, realizado por Chico Duarte, em Araguatins, no Bico do Papagaio. O local será no Cais do Porto, na Praça dos Pioneiros que fica na Avenida Pedro Ludovico, 224. O show contará com Dorivã e Diomar Naves e Marcos Ruas como artistas convidados. Mais informações pelo e-mail dorivanborges2@gmail.com.
Segundo Dorivã, realizar o projeto no já tradicional Sarau do Cerrado é motivo de alegria e honra. “Apresentar esse show para o público do Sarau do Cerrado será maravilhoso. O evento, além de já ter se consolidado como um dos mais importantes no Estado, no sentido de promover a música e poesia tocantinense, também é hoje uma ação que mostra para o mundo o potencial artístico do nosso Estado. Agradeço ao Chico Duarte, idealizador e realizador do Sarau, por essa oportunidade, ”, pontuou.
Diomar Naves também reafirma o caráter cultural e histórico do Sarau. “Ter a oportunidade de mostrar nosso trabalho musical em um evento que já se consagrou no Tocantins, é muito gratificante. Alegria total em levar boa música para projeto tão bonito”, garantiu.
E Marcos Ruas é outro que ressalta a importância de se apresentar em um evento consagrado. “O Sarau do Cerrado é hoje uma grande vitrine para a arte tocantinense, especialmente para a música. E participar desse evento é sempre muito gratificante”, ressaltou.
Idealizado e realizado pelo cantor e compositor Dorivã, o Passarim do Jalapão, o show – que conta geralmente com dois artistas convidados – une a música, a literatura, o artesanato e a gastronomia.
Noite Tocantinense
Idealizado e realizado pelo cantor e compositor Dorivã, o Passarim do Jalapão, o show – que conta geralmente com dois artistas convidados – une a música, a literatura, o artesanato e a gastronomia. O Projeto tem como objetivo a realização de show musical do cantor e compositor Dorivã, o Passarim do Jalapão, geralmente com mais dois artistas convidados. O repertório, sempre baseado em Música Popular Brasileira, passeia entre canções autorais do idealizador e realizador e autorais ou interpretação de clássicos da MPB a cargo dos artistas convidados.
Suas três primeiras edições aconteceram em dezembro, janeiro e fevereiro últimos, no Rosa Madalena Gastrobar, em Palmas. A primeira edição contou com Dorivã em show solo. A segunda edição teve Dorivã e Diomar Naves e Marcos Ruas, como artistas convidados. E a terceira edição, foi com Dorivã, tendo como convidados os artistas gurupienses Chico Chokolate e João Bolo e, na literatura, Ronaldo Teixeira foi o poeta convidado. A sua quarta edição foi na Agrotins, com Dorivã, Diomar Naves e Marcos Ruas.
Próxima edição
A sexta edição se dará na Semana da Cultura de Porto Nacional, no dia 18 de junho, com Dorivã, Marcos Ruas e Nando Cruz.
Dorivã
Dorivã Borges, natural de Cristalândia (TO), residiu por muitos anos em Gurupi, Goiânia (GO) e Palmas. Cantor, compositor, professor e educador social, iniciou sua carreira há mais de 40 anos, tendo participado de várias coletâneas, festivais, seminários, projetos e eventos musicais no Tocantins e em outros Estados. Representou a música tocantinense na Europa (França), no projeto Ano do Brasil na França (2005). Como compositor, firmou parcerias importantes com grandes nomes das letras e da poesia tocantinenses, tais como José Gomes Sobrinho, Ronaldo Teixeira, Osmar Casagrande, Léo Pinheiro, J. Bulhões, Tião Pinheiro, entre outros. Tem gravados três CDs de sua autoria: “Passarim do Jalapão”, produzido por Carlos Fuchs (RJ); “Taquarulua”, produzido por Luiz Chaffin (GO); “Folia Dourada”, produzido por Jessé Fonseca (TO); e “Passarim num Pé de Serra”, produzido por Manasses (CE); além de um DVD “Passarim do Jalapão”. Por meio de projetos aprovados pela Caixa Cultural, apresentou o show “Passarim do Jalapão” em Salvador (BA) e em São Paulo (SP) entre 2016 e 2017, e o show “Passarins Amazônicos – Dorivã e Nilson Chaves”, no Rio de Janeiro (2019). Atualmente, compõe o grupo de cantores e compositores do Tocantins, que apresentam o show AmazoniCanTOria, composto por: Braguinha Barroso, Dorivã, Genésio Tocantins, Juraíldes da Cruz e Lucimar.
Diomar Naves
Diomar Naves Neto, brasileiro, natural de Anápolis (GO), arquiteto, cantor, ator, diretor teatral, artista plástico, produtor e apresentador de televisão. Vive em Palmas há 20 anos, mas teve contato com o Tocantins ainda criança, quando sua família veio morar em Peixe e em Figueirópolis, em 1970. Já nessa época, influenciado por seu pai, começou a encantar-se com as serenatas da velha guarda e os ritmos regionais. Vem fomentando a cultura tocantinense através de projetos de pesquisa e divulgação do regionalismo local. Profundamente ligado à cultura, política e educação dos estados de Goiás e Tocantins. Após 15 anos trabalhando em Goiás com shows e apresentações em casas noturnas, teatros, clubes, festivais, rádio e TV, transferiu-se em definitivo para o Estado do Tocantins na época da criação e implantação de Palmas onde se destacou como: um dos primeiros cantores regionais a se apresentar nas temporadas de Praia da antiga “Praia da Graciosa”; participante como cantor e equipe organizadora do lançamento da pedra fundamental do Espaço Cultural de Palmas; participante do primeiro show regional “Palmas pra Palmas”, na inauguração do Teatro Fernanda Montenegro; primeiro artista regional a lançar e trabalhar como diretor e ator da primeira peça teatral apresentada no teatro do Espaço Cultural com o espetáculo “A Dança dos Signos”; primeiro criador de uma oficina de teatro em Palmas, que desde 1996 vem formando jovens atores e estreando anualmente o musical “Vida de Artista”, lotando sempre as dependências do teatro Fernanda Montenegro; idealizador e produtor geral da primeira Festa de Réveillon da Capital, Palmas, em 199495; participante de todos os principais festivais de música do estado, como organizador ou jurado; idealizador e produtor geral do primeiro Réveillon nas areias da Praia da Graciosa no ano de 2007, e pela primeira vez somente com atrações e artistas regionais e presença de público estimado em 30.000 pessoas; fiscal autônomo do Escritório de Arrecadação de Direitos Autorais no Tocantins (ECAD), para a região de Tocantins em 2003; expositor e cantor na palestra “Essa Tal Felicidade”, juntamente com o consultor e professor Omar Hennemann, por todo o estado do Tocantins e nas principais cidades do Pará, Maranhão e Mato Grosso; organizador, diretor e produtor da reedição do show Iguais em Deus, com participação dos 15 mais expressivos artistas tocantinenses, no 2º Salão do Livro do Tocantins, em 2006; organizador, diretor e produtor da reedição do show “Causos e Canções”, com participação de artistas tocantinenses e do cantor Paulinho Pedra Azul, no 3º Salão do Livro do Tocantins, em 2007; organizador, diretor e produtor da reedição do show “Nossa Gente”, com participação de artistas tocantinenses e de atores e grupos de danças folclóricas no 4º Salão do Livro do Tocantins, em 2008; diretor e produtor do show “Cidadãs Tocantinenses”, com participação de cantoras tocantinenses e de atores regionais no 5º Salão do Livro do Tocantins, e no evento “Mais Mulher” em 2009; organizador, diretor, apresentador e produtor do show “Lugares”, do jornalista, poeta e escritor Sebastião Pinheiro, com participação de cantores tocantinenses e de atores, em 2009; organizador e produtor de shows nos réveillons 2007/2008 e 2009 da Prefeitura de Palmas; Presidente da Fundação Cultural do Estado do Tocantins em 2010; Presidente do corpo de jurados do Festival Folclórico de Parintins, em 2010, na Ilha de Parintins (AM), representando o Estado do Tocantins.
No teatro, atuou como diretor e produtor da Oficina de Teatro “Os Menestréis” e juntamente com o diretor carioca Deto Montenegro, inauguraram as dependências do Teatro Fernanda Montenegro, em Palmas; diretor e produtor da Oficina de Teatro-Musical “Vida de Artista”, que há mais de 10 anos vem revelando artistas para o cenário tocantinense, como Piettro Lamonier, Mônica Soares, William Bornjazz, Léo Pinheiro, e outros; diretor, produtor e ator na Oficina de Teatro “Vida de Artista” em Gurupi, onde ministrou o curso por sete meses e estreou o espetáculo de mesmo nome com alunos das redes municipal e estadual de ensino.
Marcos Ruas
Cantor e compositor, Marcos Ruas é mineiro de Teófilo Otoni, radicado em Palmas–TO desde 1990. Começou sua carreira solo em meio às explosões culturais que aconteceram por volta da década de 1980, época marcada pelo banquinho, pelo violão, pela poesia, pela interpretação dada a cada toada, pelos festivais de música, pela sensibilidade de ver a vida. Chegou ao Tocantins em meados de 1990, sendo o primeiro músico profissional da então nova capital. De lá para cá, foram muitos shows pelo interior do estado, inaugurações, realizações de projetos culturais, composições e parcerias com poetas tocantinenses, como Gilson Cavalcante, José Gomes Sobrinho, Braguinha Barroso, que rederam 3 CDs: Itapura; Em meio aos girassóis do Tocantins; e Porto Seguro BA – Ao Vivo. Marcos Ruas participou do projeto ECO Rio 92, representando a cultura do Tocantins, juntamente com outros artistas, no Hotel Nacional do Rio de Janeiro, no início de 1992.
Realizou o “Projeto Pixinguinha” Edição 97 como músico tocantinense por sete capitais: Brasília, Manaus, Boa Vista, Belém, Macapá, São Luís e Teresina. Foi homenageado por seu trabalho por escolas públicas dentre elas: Escola Municipal Luiz Gonzaga, em 2003, escola Mestre Pacífico em abril 2015. Participou de várias inaugurações e movimentos culturais da capital, Palmas, desde a sua implantação em 1990, colaborando com a antiga emissora de TV, a Comunicatins em seus programas de auditório, sendo considerado o primeiro músico profissional da nova capital.
Trabalhou na secretaria municipal de cultura de Palmas de 2004 à 2008 como gerente de cultura, desenvolvendo importantes projetos culturais como: Circuito Cultural de Feiras Livres, Projeto Verão nas praias de Palmas e Taquaruçu, Centro de Criatividade do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho; Criação da OMB/TO (Ordem dos Músicos do Brasil). Produziu o show de Saulo Laranjeira, primeiro show em nível nacional (junho de 1992) da nova capital, no então bar cultural “Dom Pescare” e diversos shows culturais como: o baiano Jatobá, o paraense Nilson Chaves, o grupo latino-americano América Quatro. Idealizou e produziu junto com José Gomes Sobrinho o CD “Assim Canta Palmas”, coletânea com os melhores músicos da capital. Participou e foi contemplado no Edital de Cultura 2011 com o Prêmio Nascimento da Rebeca, circulando por sete cidades do Tocantins durante a Feira Literária Internacional do Tocantins (FLIT), com o show “Marcos Ruas 21 Anos de Palmas TO”. Participou do Festival Gastronômico de Taquaruçu, edição 2023.
Atualmente está fazendo shows aqui no Tocantins (Palmas), Bahia (Teixeira de Freitas), Minas (Nanuque, Teófilo Otoni) Espírito Santo (Ponto Belo, Ecoporanga, Montanha Itamira), com uma variedade de estilos sempre voltados à música cultural, a catira, ao baião pé de serra, às canções que encantam gerações, junto com grandes clássicos de nossa MPB. Marcos Ruas se apresenta com banda base (violão, baixo, bateria, teclados) e voz e violão. Trabalha o CD/DVD “Diadema” que será lançado até dezembro desse ano.
