
A cidade de São Paulo teve 78 ônibus depredados de quinta-feira (12) a domingo (15), de acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte e a SPTrans.
Os ataques ocorreram nas regiões norte, leste e sul da capital paulista e a motivação ainda é desconhecida.
Apenas na avenida Marechal Tito, que liga os distritos de São Miguel Paulista, Vila Curuçá e Itaim Paulista, na zona leste, até o limite com Itaquaquecetuba, foram 17 ataques.
A avenida Cupecê, na zona sul, que tem cerca de 5,3 km, e liga a ponte do Morumbi, na marginal Pinheiros, ao centro de Diadema, além de conectar a região do Grande ABC à avenida Berrini, registrou 14 atos de vandalismo.
A SPTrans não detalhou os tipos de vandalismos sofridos, mas diversos ônibus ficaram com as janelas quebradas.
“A SPTrans lamenta e repudia os atos de vandalismo que prejudicam a população. As concessionárias afetadas foram Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Norte, Leste e Sul da capital”, afirmou.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a motivação dos ataques está sendo investigada.
“Nós temos 7 milhões de pessoas que circulam nos ônibus por dia em São Paulo. São quase 13 mil ônibus. Então, é uma frota muito grande e que, infelizmente, até pelo tamanho, você acaba tendo algum ponto ou outro de ações de vandalismo que está se verificando, levantando qual que é a motivação, para fazer a autuação”, afirmou.
Nunes disse ainda que não haverá impunidade. “O que é certo é que não vai ficar ninguém impune, isso com certeza não vai ficar. A cidade de São Paulo não vai aceitar impunidade. Nossa parceria com o governo do estado é muito importante, fortalece as ações de verificação para identificar quem são essas pessoas que cometem esses atos de vandalismo para que possa fazer a punição e assim a gente ter uma cidade mais tranquila”, afirmou.