Macron, que vem tentando coordenar uma resposta europeia à repentina reviravolta de Washington, está tentando persuadir Trump a incluir os europeus nas discussões entre a Rússia e os Estados Unidos, três anos após a invasão russa da Ucrânia.
A Rússia é “uma potência excessivamente armada… e continua a se armar. Não sabemos onde isso vai parar hoje. Então, todos nós devemos agir para contê-la”, disse Macron antes de partir para Washington.
O presidente francês representará a Europa como um todo durante sua visita, após reuniões com líderes de todo o continente, incluindo o primeiro-ministro húngaro pró-Rússia, Viktor Orban, disse um de seus assessores.
O presidente de centro-direita “vai a Washington com propostas de ação que refletem as convergências que surgiram” das negociações, acrescentou a fonte.
Macron está tentando convencer Trump a manter o tradicional apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, respeitando sua soberania e garantindo que os interesses europeus sejam totalmente considerados, disse o assessor.
Ele também quer convencer seu colega americano de que a Rússia representa uma “ameaça existencial” para a Europa e que Putin “não respeitará” um cessar-fogo, acrescentou.