Policial aposentado suspeito de matar idoso ligou para testemunha momentos após o crime: ‘Ainda bem que ele morreu’, aponta boletim
Crime aconteceu em uma distribuidora de Palmas. Dagolberto Cipriano de Sousa se apresentou à DHPP, mas permaneceu em silêncio durante interrogatório, e vai responder em liberdade.
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O policial civil aposentado Dagolberto Cipriano de Sousa, principal suspeito pela morte Antônio Celestino de Medeiros Neto, ligou para uma testemunha momentos após o crime.
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Segundo o relato no Boletim de Ocorrência, o policial aposentado pergunta se a vítima havia mesmo morrido.
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O advogado Antônio Ianowich, que atua na defesa do policial, informou que o cliente “está a disposição da Justiça para esclarecer qualquer questão a respeito da investigação”
Local onde aconteceu o crime, na 1.206 sul — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Dagolberto entrou em contato com ela em chamada pelo WhatsApp, perguntando se a vítima havia morrido e afirmando: “Ainda bem que ele morreu. Homem nenhum bate na minha cara. Você sabe como é que é, né?”, aponta o boletim.
O advogado Antônio Ianowich, que atua na defesa do policial, informou que o cliente se apresentou em uma delegacia e que a respeito do relato da testemunha, “está a disposição da Justiça para esclarecer qualquer questão a respeito da investigação”. Dagolberto vai responder ao inquérito em liberdade, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A pessoa que estava na distribuidora ainda relatou em depoimento, que Dagolberto foi agredido por Antônio momentos antes de ser esfaqueado, inclusive estando com um dos olhos inchados e com um corte no braço.
A testemunha afirmou que tentou acalmar o policial aposentado, mas que ele foi até o carro e voltou com uma faca, momento em que golpeou a vítima. O filho do suspeito também estava no local e os dois deixaram o local em uma caminhonete após o crime, conforme o boletim.
Relembre o crime

Saiba detalhes da confusão que terminou em morte em uma distribuidora em Palmas
Conforme o boletim de ocorrência, ele se apresentou na 1ª DHPP, junto com uma advogada. Durante interrogatório ele permaneceu em silêncio. O caso é investigado pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.

