
Corpo de empresário foi encontrado nesta semana em buraco de três metros de profundidade de uma obra da prefeitura em área externa à pista de Interlagos. Ele havia desaparecido na noite do dia 30 de maio, após participar de um evento de motos no autódromo.
Asfixia pode ter causado a morte, diz chefe de perícia. Ricardo Lopes Ortega, diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnica-Científica de São Paulo, disse que o corpo de Adalberto apresentava “escoriações superficiais” e sua morte pode ter ocorrido por uma “compressão torácica que promoveu uma asfixia”.
Ele foi encontrado dentro de uma escavação de engenharia, uma profundidade de três metros por um diâmetro de aproximadamente 80 centímetros. Foram empregadas todas as tecnologias que temos. Foi usado drone, scanner 3D, que é um processo que a gente imortaliza tridimensionalmente a cena de um crime.
Ricardo Lopes Ortega, em entrevista à TV Globo
Causa da morte ainda não foi confirmada. Também à Globo, o diretor técnico divisionário do Centro de Perícias do IML (Instituto Médico Legal), Giovanni Chiarelo, disse que o corpo do empresário não apresentava sinais de violência nem fraturas, segundo o exame necroscópico. Sobre as escoriações identificadas pelo Instituto de Criminalística, ele afirmou que o IML ainda aguarda o resultado de exames para saber se as lesões ocorreram em vida ou após a morte de Adalberto.
Foram realizados exames de imagem e de raio-x para verificar se existia algum tipo de fratura. A partir disso, a gente iniciou o exame necroscópico, mas até o momento não encontramos nada que pudesse dar causa à morte do Adalberto.
Giovanni Chiarelo, diretor técnico Divisionário do Centro de Perícias do IML (Instituto Médico Legal)
IML ainda aguarda resultado de exames que podem indicar sinais de luta corporal. O corpo do empresário ainda passará por análises toxicológica, anatomopatológica e subungueal, que analisa materiais encontrados sob as unhas, como detritos, pele e sangue, afirmou ainda Chiarelo. Não há prazo para os laudos dos exames.