Maduro foi declarado reeleito após as eleições de 28 de julho para um terceiro mandato consecutivo de seis anos pela autoridade eleitoral, acusada de favorecê-lo. A oposição, liderada por Machado, acusa Maduro de fraudar as eleições, alegando que seu candidato, Edmundo González Urrutia, foi o verdadeiro vencedor.
A proclamação de Maduro gerou protestos que deixaram 28 mortos e quase 200 feridos.
“Acho que a situação chegou ao limite”, disse durante o protesto uma mulher que se identificou como María Cecilia Pérez, embora admitisse que não era seu nome verdadeiro.
“Internacionalmente, precisam agir”, continuou, escondendo o rosto com uma máscara marcada com batom vermelho, símbolo adotado pela oposição para representar o sangue das vítimas dos protestos pós-eleitorais.
Protestos semelhantes ocorreram em outras cidades ao redor do mundo, como Bogotá, Buenos Aires, Washington, Madri e até Tóquio.
Em um ato paralelo, Maduro ironizou o uso do batom vermelho: “As pessoas tóxicas que pintam a boca de vermelho em vez de saírem para festejar… Devemos pintar nossas bocas de vermelho? O único que temos bem pintado de vermelho é o coração bolivariano e chavista”.