O deputado estadual Léo Barbosa informou em nota à Gazeta que colabora com as investigações em curso.
Ele chega a se defender e disse que “jamais concorreu ou colaborou para atrapalhar quaisquer investigações”.
Léo Barbosa afirma ainda que reitera sua total confiança na Justiça e diz que provará sua inocência de todas as acusações no transcorrer do inquérito.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, 12, a Operação Nêmesis, que apura tentativas de obstrução das investigações da Operação Fames-19, responsável por investigar o desvio de recursos públicos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia da Covid-19. Além do governador, a 1ª dama Karynne Sotero e os filhos, Rérisson Castro e deputado Leo Barbosa são alvos de buscas e também a deputada estadual Cláudia Lelis e os ex-secretários, Thomas Jefferson e coronel Wander Araújo.
Autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a nova fase tem como foco o possível embaraço às investigações por parte de agentes públicos e pessoas já investigadas anteriormente. De acordo com a PF, há indícios de que os alvos tomaram conhecimento prévio da realização das diligências da Fames-19 e atuaram para ocultar provas e frustrar o cumprimento dos mandados.
“Muito provavelmente, tomaram conhecimento da ordem antes mesmo de seu cumprimento, atuando ativamente para subtrair documentos, equipamentos eletrônicos e, possivelmente, dinheiro em espécie, para frustrar o escopo das investigações”, aponta trecho da decisão judicial.
Ao todo, 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Palmas e Santa Tereza do Tocantins. A investigação indica que veículos oficiais teriam sido utilizados para retirar materiais de interesse da Polícia Federal. A ação mira pessoas suspeitas de destruir ou ocultar documentos que comprovariam o envolvimento no esquema de desvio de recursos da saúde e de emendas parlamentares.

