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Municípios da 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana, relatam desabastecimento de insulina. Usado para o tratamento de diabetes, o medicamento está em falta em todo o Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a causa do problema é a ausência de insumos para a produção do medicamento mundialmente.
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A Regional de Saúde confirmou que enfrenta problemas com relação ao abastecimento de frascos e também de canetas de insulina. “Nas últimas semanas foi preciso abastecer hospitais de Apucarana, Arapongas e de outras cidades”, informa a farmacêutica Patrícia Ferman, responsável pela farmácia da 16ª RS.
A distribuição de doses de insulina para todo o país é feita pelo Ministério da Saúde e, depois, pelas secretarias estaduais para os municípios.
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Patrícia afirma que a regional deve receber da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até o final da tarde desta terça-feira (10), um estoque extra de 3 mil doses de insulina, sendo uma parte em canetas e outra em frascos. A farmacêutica diz acreditar que, em breve, o abastecimento deve ser normalizado no país.
ARAPONGAS
A Prefeitura de Arapongas divulgou um comunicado em seu site relatando a falta do medicamento. De acordo com o secretário de saúde do município, Carlos Arruda, há uma restrição global na oferta deste tipo de medicamento. Segundo ele, a Secretaria de Saúde vem cobrando do governo sobre a reposição do estoque.
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“A gente vem cobrando quase todos os dias. Cobrei na quinta e na sexta uma previsão. E, hoje (segunda-feira), conversei de novo com o diretor da Regional de Saúde. Ele me informou que o repasse do governo federal não chegou ainda ao Paraná. E a medida que ele anuncia é que, quando chega em Curitiba, ele manda o pessoal buscar imediatamente.”
APUCARANA
O secretário de Saúde de Apucarana, Guilherme de Paula, relatou que o município ainda tem estoque para mais 23 dias e que, por enquanto, a população não precisa se preocupar.
RECOMENDAÇÕES
O Ministério da Saúde recomenda que pacientes com indicação médica para tratamento com insulina que enfrentarem dificuldades para obter o medicamento em farmácias privadas, incluindo aquelas vinculadas ao programa Farmácia Popular, devem procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) para atendimento. Segundo o governo federal, a doença atinge 10,2% da população brasileira.
