O ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, está de férias até o próximo dia 15 e não participará da cerimônia em memória aos dois anos dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes.
Haverá, na quarta-feira (8), um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, seguida por um ato com militância de esquerda na praça dos Três Poderes.
Padilha está fora do país em viagem com a mulher e a filha. O ministro se colocou à disposição para interromper as férias para comparecer à cerimônia, mas foi liberado por Lula (PT).
De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), o presidente participará da apresentação das obras de arte que haviam sido depredadas —agora restauradas— e de cerimônia com autoridades no Planalto.
Depois, o chefe do Executivo participará de abraço simbólico da praça dos Três Poderes em ato convocado pela Frente Brasil Popular, de movimentos sociais.
Lula, durante sua última reunião com ministros, em dezembro, citou o ato e pediu a presença de todos. Ele falou ainda da importância da defesa da democracia e disse que a prisão do general Walter Braga Netto representa uma ação contra a impunidade.
Ex-vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Braga Netto é primeiro general quatro estrelas preso no processo que apura tentativa de golpe nas eleições.
O avanço das investigações apontou inclusive um suposto plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
com IVAN FINOTTI (Interino), KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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