O sucessor é definido quando um nome é escolhido por pelo menos dois terços dos eleitores – neste caso, 89 deles. Os cardeais não têm direito à abstenção, nem de votarem em si.
Apenas os cardeais com menos de 80 anos podem votar no conclave. 135 teriam direito a participar, mas dois pediram licença por questões de saúde. Entretanto, todos os cardeais podem ser votados, independente da idade, segundo a Constituição Apostólica do Vaticano.

Durante o conclave, os cardeais não podem manter qualquer tipo de comunicação com o exterior. É proibido enviar mensagens eletrônicas ou alimentar perfis nas redes sociais, por exemplo.
Os cardeais ficam hospedados na Casa Santa Marta e são transportados à Capela Sistina todos os dias. De ônibus, realizam o trajeto de dois quilômetros completamente isolados.
Durante a votação, os cardeais escrevem à mão o nome dos seus escolhidos, dobram papel e o levam erguido até o altar, para que esteja bem visível. Papel tem a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”) na parte superior, com um espaço em branco abaixo.