Geo cobra andamento do pedido de impeachment do governador afastado, Wanderlei Barbosa.
Koró Rocha / HD
O deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) fez uso da tribuna na sessão desta terça-feira, 25, para cobrar o andamento, conforme os procedimentos da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), do pedido de impeachment do governador afastado, Wanderlei Barbosa. Em 12 de novembro, o parlamentar protocolou o pedido em virtude das investigações referentes às operações Fames-19 e Nêmesis, conduzidas pela Polícia Federal.
“Esse é um assunto sério, urgente e inadiável. Não se trata de disputa política, vaidade ou guerra entre os poderes, mas de compromisso com o tocantinense. Apresentei o pedido de impeachment porque há indícios graves que não podem ser ignorados e que já levaram ao afastamento judicial do chefe do Executivo por decisão do STJ”, afirmou.
Motivos suficientes
Em seu pronunciamento, Júnior Geo destacou que a Casa de Leis deve agir de forma condizente com os fatos apresentados e documentados. Na oportunidade, o deputado ainda indagou aos presentes sobre a conduta da Aleto perante o processo.
“Se o Poder Judiciário apontou motivos suficientes para afastá-lo, como pode a Assembleia Legislativa simplesmente cruzar os braços? Como pode esta Casa, guardiã da democracia, se omitir quando a lei exige ação?”, questionou o parlamentar. “Omissão também é decisão e, neste caso, também é cumplicidade”, completou Geo.
Exigência
O parlamentar reiterou a necessidade de a Casa de Leis cumprir os ritos legais, atendendo à vontade do tocantinense e seguindo os processos regimentais.
“O que estou exigindo é que o presidente da Casa cumpra seu dever constitucional em apreciar e aceitar o pedido de impeachment. Nós fomos eleitos para defender o Tocantins e não para proteger um governo ou governante, nem para arrastar processos para debaixo do tapete. O povo não aguenta mais escândalos, operações ou denúncias. O Tocantins quer transparência e verdade. Peço e cobro que seja aceito o pedido de impeachment que protocolei. Não há justificativa para o silêncio. O Tocantins exige coragem”, finalizou o deputado.
