
Maju Cotrim
Em entrevista à Gazeta do Cerrado, o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, comentou sobre sua relação com a bancada federal.
“Eu quero dizer que não houve nenhum membro da bancada que não me recebesse. A harmonia com a bancada federal é total, integral. Quero aqui prestar uma homenagem à professora Dorinha. Ela não está aqui hoje porque está em Brasília, mas tem ajudado muito. Os três senadores, vou dizer que é verdade para vocês. O senador Eduardo Gomes, o senador Dorinha, o senador Irajá, os deputados, alguns mais especialmente. Tem uns que até é motorista de caminhão, mas ele vem”, disse ao citar entes da bancada e especialmente Vicentinho Júnior, que o acompanha no evento.
Antecipação
A Gazeta perguntou ainda sobre a antecipação eleitoral de 2026 que o Estado vive. “O Brasil tem nos anos pares eleição municipal, aí pula no ímpar, nos outros anos pares estadual, Senado, bancada e Assembleia. Não é possível que a gente vai pegar um ano de trabalho e transformar ele num ano eleitoral. Então, aqui está a mansidão, aqui está a serenidade, aqui está a análise. Eu começo tudo milimetricamente do que nós estamos fazendo e do desempenho também de todos os atores. Então, assim, pode ser que eu tenha uma excelente relação com o Governador Wanderlei Barbosa. Quem não gostar, o problema é de quem não gostar. Eu tenho essa boa relação porque eu sou obrigado. O meu pai foi governador com o pai dele prefeito, hoje ele é governador comigo prefeito. Não tem lugar pra briga e nem dá tempo. Não dá tempo de criar inimigos”, disse.
“Eu tenho que respeitar o projeto de cada um. Às vezes, você vai procurar o eleitor, o prefeito e ele fala ‘ah, mas você não me falou nada’. Às vezes você vai, ‘ah, mas já começou’. Isso é uma questão deles, cada um deles é um cientista político. Eles têm o caminho da reeleição nas mãos e a gente respeita isso”, afirmou.
A Gazeta perguntou ainda sobre o apoio dele para o aliado Vicentinho Júnior para o Senado. “Eu costumo dizer o seguinte, eu não faço nada pela metade. A única chance que existe, tem duas vagas, dele não ser meu, o nosso candidato, é se ele sair. E na família Vicente e dele, pergunte a ele se ele é um homem de desistência. Isso não acontece. Não estou antecipando nada, mas nós precisamos visualizar este novo passo que o Tocantins está dando. Então, eu prefiro pensar assim, ele tem um projeto, o projeto é bonito, ele merece, tá fazendo por onde, então, isso vocês podem ter certeza que eu não faço pela metade. Tá ajudando a administração muito e, na negociação política, ficam as outras vagas em aberto e isso é coisa para o ano que vem. Agora, que nós vamos fazendo o nosso dia a dia, o nosso feijão com arroz tá aqui”, disse.

Trocando em Miúdos
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!