
Autor de proposta de reforma administrativa apresentada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Wagner Lenhart vê a criação de um grupo de trabalho sobre o tema na Câmara pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) como “uma grande oportunidade”.
“Temos uma administração pública construída para outro tempo, que não se encaixa no mundo que vivemos hoje e que precisa urgentemente ser modernizada. Se não o fizermos, veremos um estado cada vez mais caro, disfuncional e incapaz de atender as demandas da população”, afirma ele.
A proposta de emenda constitucional (PEC 32) chegou a ser aprovada em comissão especial na Câmara, mas não foi analisada pelo plenário. Na época, ele era secretário de gestão de pessoal do Ministério da Economia sob Paulo Guedes. Hoje, é CEO do Instituto Millenium, que defende o liberalismo econômico.
O advogado propõe seis pilares para a reforma do governo: focar na execução dos serviços, com mais parcerias público-privadas; melhorar a gestão de pessoas; agilizar as compras públicas; dinamizar as regras orçamentárias; modernizar o controle para não travar projetos; e aprofundar a digitalização.
O grupo de trabalho criado por Motta iniciou as reuniões em 29 de maio e tem até meados de julho para apresentar propostas. O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que coordena o grupo, prevê uma PEC, dois projetos de lei complementar e uma série de projetos de lei sobre o tema.
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