Dados foram apresentados aos parlamentares na tarde desta sexta-feira, 4

Dados foram apresentados aos parlamentares na tarde desta sexta-feira, 4

Isis Oliveira / HD

Reunidos na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) nesta quinta-feira, 3, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto Júnior, prestou pessoalmente aos deputados estaduais contas do cumprimento de metas fiscais de sua pasta no ano de 2024. A audiência foi coordenada pelo presidente da Comissão de Finanças da Aleto, deputado Olyntho Neto (Republicanos).

O secretário foi questionado, especialmente, sobre a falta de pediatras no Hospital Dona Regina; e sobre problemas específicos no Hospital Geral de Palmas (HGP), como a falta de funcionamento do elevador de cargas, quedas de energia, denúncias de desabastecimento de insumos e corte do pagamento de adicional de insalubridade aos Auxiliares de Serviços Gerais (ASGs).

Felito Júnior reconheceu que os salários oferecidos aos pediatras não são atraentes, mas que tem dialogado com a classe a fim de valorizá-los com outros incentivos que não os proventos, sem mencionar perspectiva de acordo em vista.

Já em relação às questões do HGP, o gestor da Saúde disse que os elevadores do Hospital precisam ter toda a sua estrutura mecânica reconstruída por serem da época da inauguração do prédio, mas que a obra está em licitação.

Felinto Júnior também reconheceu a sobrecarga elétrica do HGP e informou que tem trabalhado com a Ageto na elaboração de um aditivo a um contrato com a empresa Construtora LDN a fim de providenciar uma nova subestação de energia.

Por outro lado, Felinto informou aos deputados que os ASGs estariam impedidos legalmente de receber adicional de insalubridade por serem do quadro administrativo. Ele reconheceu a necessidade de rever a legislação.

Quanto aos aspectos mais gerais da rede pública de saúde, o secretário discorreu sobre a necessidade de descentralizar decisões da pasta, o que levaria a uma maior agilidade do serviço; celebrou o recorde de abastecimento de insumos, ainda que sujeitos a eventuais problemas licitatórios, e mostrou abertura às Parcerias Público-Privadas (PPPs), desde que elevem o nível do atendimento e reduzam custos, entre outros assuntos.