O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o ataque. Os russos disseram que os alvos eram as “infraestruturas de energia e gás” que abastecem o “complexo militar-industrial” ucraniano.
Após os ataques, Zelensky voltou a pedir uma trégua no ar e no mar. “Os primeiros passos para estabelecer uma paz real devem ser forçar a única fonte dessa guerra, a Rússia, a parar com esses ataques”, afirmou o presidente ucraniano pelo Telegram.
Na terça-feira (4), Zelensky propôs uma trégua e troca de prisioneiros com a Rússia como “primeiros passos” para acabar com a guerra. “Os primeiros passos podem ser a libertação de prisioneiros e uma trégua no céu — proibição de mísseis, drones de longo alcance, bombas de energia e outras infraestruturas civis — e uma trégua no mar imediatamente, se a Rússia fizer o mesmo”, publicou o presidente na rede social X.
A diplomacia russa, entretanto, afirmou na quinta-feira (6) que uma trégua temporária é “absolutamente inaceitável”. “São necessários acordos firmes e uma solução definitiva”, disse a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.
Segundo ela, a Ucrânia utilizaria essa pausa para “reforçar suas capacidades militares”. “Nesse cenário, o conflito voltará a eclodir inevitavelmente”, assegurou.
(Com AFP, Reuters e RFI)