No que todos juram ser uma coincidência, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, decidiu pendurar na galeria de sua coleção permanente uma tela da artista Tomie Ohtake no aniversário de dez anos da morte da artista japonesa radicada em São Paulo, um dos maiores nomes da arte do século passado.
O quadro sem título de 1982, uma abstração de suaves formas orgânicas como muitas da artista, foi comprado pelo museu americano no ano passado, vendido pela galeria paulistana Nara Roesler, casa que também tem sedes no Rio de Janeiro e em Nova York. Nem o MoMA nem a galeria revelam o valor da transação, mas obras semelhantes de Ohtake já foram a mercado por US$ 400 mil, ou R$ 2,3 milhões.
Tomie Ohtake morreu, aos 101, em fevereiro de 2015. Além do MoMA, dois de seus trabalhos podem ser vistos agora na mostra “A Cor entre Linhas”, na sede paulistana da Nara Roesler. Obras da artista também estão na coleção permanente de outros museus de peso, como a Tate, em Londres, o Metropolitan, também em Nova York, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
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