Na sexta-feira (31), dezenas de funcionários do órgão foram colocados em licença administrativa. Esses trabalhadores afastados teriam relação com programas de diversidade na administração federal, alvos do presidente desde a posse.
No dia anterior, Trump assinou um decreto que encerrava o financiamento federal para o que ele chamou de doutrinação de alunos. “Nos últimos anos, no entanto, os pais testemunharam escolas doutrinando seus filhos em ideologias radicais e antiamericanas, ao mesmo tempo em que deliberadamente bloqueavam a supervisão dos pais”, diz o texto. Para especialistas, isso inibe o professor a fala de educação racial em sala de aula, por exemplo.
Deportação de estrangeiros e americanos
Nesta terça-feira (4), decolaram os primeiros voos com imigrantes ilegais para a prisão de Guantánamo, em Cuba. “O presidente Trump, Pete Hegseth [secretário de Defesa] e Kristi Noem [secretária de Segurança Interna] já estão cumprindo a promessa de utilizar essa capacidade na base para criminosos ilegais que violaram as leis de imigração do nosso país e cometeram crimes hediondos contra cidadãos americanos legítimos aqui em casa”, afirmou Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca.
Além de estrangeiros, Donald Trump também quer deportar americanos. A ideia é de que esses países possam abrigar esses cidadãos dos EUA em suas prisões, em troca de recursos do governo americano.
De acordo com Trump “muitos países” já se ofereceram para receber esses criminosos americanos. Mas ele admite que não sabe se existe uma possibilidade legal para que isso seja feito. “Estamos trabalhando sobre isso”, contou.” Se tivermos a autorização legal, queremos fazer isso”, explicou.