“Essa operação foi trágica”, disse o chanceler Mauro Vieira, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“E justamente nos faz agora trabalhar para, junto com as autoridades americanas, procurar formas de que seja feito de acordo com a legislação brasileira e também com as normas de segurança e de acolhimento dentro de uma aeronave”, acrescentou.
Mauro Vieira ressaltou que o Brasil pedirá aos Estados Unidos que os voos de deportação atendam “os requisitos mínimos de dignidade, respeito aos direitos humanos, a atenção necessária aos passageiros”.
O Brasil descarta enviar seus aviões aos Estados Unidos para trazer brasileiros deportados.
Na segunda-feira, o governo convocou o encarregado de negócios da embaixada americana para pedir explicações sobre o tratamento “degradante” dado aos deportados que chegaram a Manaus.
Após tomar posse em 20 de janeiro, Trump assinou uma série de decretos com medidas contra a imigração irregular, entre elas, batidas e deportações em massa, bem como o envio de tropas à fronteira com o México, segundo a Casa Branca.