Sari pediu uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. A atriz foi intimada pela Justiça de Pernambuco a apresentar sua defesa.
Ao UOL, a atriz Luana Piovani declarou que o seu departamento jurídico já foi acionado.
Declarações de Luana Piovani foram publicadas após a decisão judicial proferida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Em setembro de 2024, o STJ suspendeu a ação trabalhista proposta pela mãe de Miguel contra a autora. “Até quando essa mulher [Mirtes, a mãe de Miguel] vai ficar aqui falando que o filho dela foi assassinado por uma branca, privilegiada, rica, que o marido é um corrupto, que era prefeito de uma cidade onde nem mora e ela [Sari] agora tentando cursar medicina”, disse Luana em um dos vídeos publicados na ocasião.
A suspensão da ação trabalhista movida pela mãe de Miguel, Mirtes Santana, foi deferida pelo ministro Marco Aurélio Bellizze. Na decisão, Bellizze considerou que o pedido de danos morais —um dos tópicos da ação— não está diretamente relacionado ao contrato de trabalho entre a mãe do menino e sua ex-empregadora, Sari Corte Real —o que afeta a competência para o caso. A decisão vale até que a Segunda Seção do STJ julgue definitivamente a questão.
Defesa dos ex-patrões de Mirtes argumentou que o caso não deveria ser julgado pela Justiça do Trabalho. Os advogados ressaltaram que as duas ações, trabalhista e civil, têm pedidos de indenização por danos morais decorrentes do mesmo fato —o falecimento da criança—, o que poderia levar a decisões conflitantes. Mirtes Renata Santana e a mãe dela, Maria Marta, trabalhavam como empregadas domésticas na casa de Sari e Sérgio Hacker, ex-prefeito de Tamandaré.
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