Um processo sigiloso dentro do judiciário, esse processo traz informações, inclusive corrupção policial, que depois vão ser investigadas ou, quiçá, vão sendo investigadas ao mesmo tempo. Essa colaboração premiada foi homologada pela justiça agora em abril, mas ele não vai ser mais ouvido em juízo.
A prova, então, dependendo de como ela está na delação premiada, vai ficar manca, porque ele não vai poder confirmar para o juiz no processo. E aí, no contraditório, tudo isso que ele falou e provavelmente assinou no contrato de delação premiada, a delação premiada é simplesmente um contrato, onde um criminoso troca com o Estado informações buscando algum benefício.
Ivana David, desembargadora do TJ-SP
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