

O general do Exército Gustavo Henrique Dutra afirmou nesta tarde ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a maioria dos presentes no acampamento golpista no quartel-general do Exército era de moradores de rua no dia 6 de janeiro de 2023, às vésperas do ataque que depredou as sedes dos três Poderes, em Brasília.
O que aconteceu
General fala em acampamento esvaziado. Ele descreveu que “havia 200 e poucas pessoas e a maior parte que estavam ali eram pessoas em situação de rua”. Disse ter pedido ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal para tratar dessas pessoas.
Não mencionou nada sobre prisão de lideranças. Mais cedo, a secretária de Desenvolvimento Social do Governo do DF, Ana Paula Marra, disse que Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública, pretendia prender lideranças do acampamento golpista. Ela disse que eles pretendiam mapear os moradores de rua que estavam no local, com apoio da secretaria, antes de entrar com força policial lá. “Estavam falando de tentar expedir um mandato de prisão contra os lideres do acampamento”, afirmou. Depois disso, não houve mais nenhum encontro com as autoridades da Segurança Pública do DF.