Os oposicionistas tiveram grandes progressos e, no fim desta sexta-feira, uma sala de operações da ofensiva afirmou que os rebeldes controlam vários bairros da cidade.
Assad e seus aliados Rússia, Irã e as milícias xiitas retomaram Aleppo no fim de 2016, com os insurgentes concordando em se retirar do local após meses de bombardeios e cercos em uma batalha que virou o jogo contra a oposição.
O comandante da brigada rebelde Jaish al-Izza, Mustafa Abdul Jaber, afirmou que o rápido avanço ocorreu devido ao número insuficiente de homens apoiados pelo Irã na província. Os aliados do Irã na região sofreram uma série de baixas contra Israel, à medida que a guerra na Faixa de Gaza se expandiu pelo Oriente Médio.
Fontes da oposição em contato com a inteligência turca disseram que a Turquia deu sinal verde para a ofensiva. Mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Oncu Keceli, afirmou que o país quer evitar uma maior instabilidade, alertando que os recentes ataques minaram os acordos para acalmar a região.
O ataque foi o maior desde março de 2020, quando Rússia e Turquia fizeram um acordo para abrandar o conflito.
A emissora estatal de televisão da Síria negou que os rebeldes tenham chegado à cidade, e afirmou que a Rússia está providenciando apoio aéreo às forças do país.