Ele defendeu, entretanto, que a implementação da redução seja feita em mesas de negociação com sindicatos de empregados e trabalhadores. “O trabalhador vai encontrar um formato que respeite a comissão necessária daquele setor econômico e, que ao mesmo tempo, garanta o direito dos trabalhadores”, disse.
No início da semana, o ministro defendeu que o assunto deveria passar por uma discussão “aprofundada e detalhada”. A declaração foi criticada nas redes sociais, inclusive pelo idealizador do projeto, o vereador eleito no Rio Rick Azevedo (PSOL).
O tema movimentou as redes sociais no fim de semana e ficou em primeiro lugar nos assuntos mais comentados pelos usuários do X (ex-Twitter). O movimento VAT (Vida Além do Trabalho), liderado por Azevedo, ultrapassou mais de 2 milhões de assinaturas em uma petição online em defesa da proposta.
A proposta foi vista por setores da esquerda como uma forma de se reaproximar da base. O apelo nas redes fez deputados do PT, por exemplo, assinarem a lista de apoio ao texto da PEC. Na quarta, a deputada conseguiu as 171 assinaturas necessárias para protocolar a proposta na Câmara.
O que diz o texto da PEC
PEC reduz de 44 horas para 36 horas por semana o limite máximo de horas semanais trabalhadas. Segundo Erika, o formato atual não permite ao trabalhador “estudar, se aperfeiçoar, se qualificar profissionalmente para mudar de carreira”.