O Supremo Tribunal de Justiça do Peru rejeitou, na sexta-feira (31), um novo recurso interposto pela defesa do ex-presidente Pedro Castillo, além de ratificar a prisão preventiva de 36 meses contra o ex-professor rural investigado por corrupção.
A defesa do ex-presidente argumentou em audiência, na quarta-feira (29), que não há risco de fuga. No entanto, o juiz César San Martín Castro rejeitou o pedido dos advogados e do ex-presidente.
Durante a apresentação perante o juiz, Castillo disse que não liderou ou faz parte de uma rede criminosa.
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“O Ministério Público pediu prisão preventiva contra mim não porque haja perigo no processo, mas para cumprir uma ordem de me manter preso a todo custo”, disse Castillo.
O ex-presidente foi detido em 7 de dezembro depois que o Congresso declarou a Presidência vaga após o anúncio de Castillo de dissolver inconstitucionalmente o Parlamento.
Castillo é investigado pelos supostos crimes de rebelião ou formação de quadrilha, abuso de autoridade e grave perturbação da ordem pública por violação da ordem constitucional, segundo a investigação iniciada pelo Ministério Público.
A mulher e os filhos do ex-presidente estão no México, depois que este país lhes concedeu asilo.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Supremo Tribunal do Peru homologa prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo no site CNN Brasil.